rotina corrida e de poucas horas de sono, aliado ao consumo de comidas prontas e pouco saudáveis e a falta de atividade física são um dos principais fatores que levam à obesidade. A doença crônica atinge pessoas do mundo inteiro, somando, somente no Brasil, 18 milhões de indivíduos obesos.

E este número não para de crescer, por isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a considerar a obesidade um problema de saúde pública extremamente preocupante. A principal característica da doença é o acúmulo excessivo de gordura no corpo, que pode ocasionar problemas graves como a hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, entre outras.

Além de ser classificada de acordo com o peso de cada pessoa, a obesidade também varia conforme a localização e distribuição de gordura do corpo. Neste post, você vai conhecer os principais tipos da doença e as formas de tratamento. Acompanhe!

TIPOS DE OBESIDADE

A obesidade é uma doença que, assim como a maioria dos problemas de saúde, pode ser classificada de diferentes maneiras, podendo variar de acordo com o risco, distribuição da gordura e causas.

A primeira medida para identificar se uma pessoa está ou não obesa é base no cálculo de Índice de Massa Corpórea (IMC). O IMC é o padrão usado pela OMS e é calculado dividindo-se o peso da pessoa pela sua altura elevada ao quadrado. Ou seja, suponhamos que você mede 1,70 m e pesa 60 kg. Então, dividimos 60 por 1,7 ao quadrado (que dá 2,89). Em seguida, divida o peso 60 por 2,89. O resultado é a 20,76 que significa um peso normal. Para ser considerado obeso, o IMC deve estar acima de 30.

A obesidade pode ser classificada conforme o local e a forma que a gordura está distribuída. Nesse caso, ela pode ser de três tipos: a abdominal, periférica e homogênea. Conheça um pouco mais sobre cada um deles:

OBESIDADE ABDOMINAL

Como o próprio nome sugere, esse tipo de obesidade acontece quando a gordura está depositada na região do abdômen e da cintura, podendo ocupar o peito e o rosto. Ela também é conhecida por androide ou obesidade em forma de maçã, por conta da semelhança da silhueta da pessoa com o formato da maçã.

A obesidade abdominal é bastante comum em homens, mas não anula a possibilidade de mulheres terem, e está associada ao risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cardíacas, infarto, trombose e diabetes.

OBESIDADE PERIFÉRICA

Já a obesidade periférica é mais comum em mulheres, sendo que a maior parte da gordura está localizada nos quadris, nádegas e coxas. Ela é conhecida por obesidade em pera, por conta do formato do corpo ser parecido com a forma da fruta, ou obesidade ginoide.

Nesse caso, esse tipo de obesidade está associado a problemas circulatórios, como varizes e insuficiência venosa, e osteoartrite nos joelhos. A doença também aumenta o risco de problemas cardíacos e diabetes.

OBESIDADE HOMOGÊNEA

A obesidade homogênea é quando a gordura não predomina somente em uma área, pois o excesso de peso fica distribuído pelo corpo inteiro. Assim como os outros tipos, o homogêneo também é perigoso, pois como não há um grande impacto na aparência física, a pessoa pode se descuidar e desenvolver problemas de saúde que são silenciosos, como a diabetes e o colesterol alto.

CAUSAS DA OBESIDADE

A obesidade pode ocorrer em pessoas de todas as idades, principalmente em adultos que levam uma rotina com jornadas longas de trabalho, alimentação inadequada e falta de atividades físicas.

Uma das principais causas da obesidade é a má alimentação, que inclui o consumo exagerado de alimentos calóricos, como massas, doces, pães e comidas prontas. O sedentarismo, por sua vez, aliado à má alimentação faz com que a quantidade de calorias consumidas seja maior do que a quantidade que uma pessoa gasta ao longo do dia, levando ao excesso de peso. Os distúrbios hormonais ou problemas emocionais também podem aumentar o risco de obesidade, por isso devem ser tratados o quanto antes.

Por fim, também vale ressaltar a obesidade infantil que é bastante frequente nos dias atuais, devido ao excesso de comidas industrializadas e poucas atividades físicas ao ar livre. É importante observar que as crianças seguem os hábitos dos pais, por isso é comum que filhos de obesos também fiquem obesos. Portanto, o cuidado com a alimentação e o incentivo à prática de esportes deve iniciar na infância, evitando doenças graves na fase adulta.

COMO TRATAR A OBESIDADE

Por ser uma doença crônica, a obesidade deve ser controlada durante toda a vida, sempre com acompanhamento de um médico especialista. O primeiro passo para tratá-la é por meio da mudança de hábitos que, embora pareça algo simples, precisa de determinação e persistência para ser mantida dia após dia.

Além disso, é preciso inserir na rotina a prática de exercícios físicos e um cuidado maior com a alimentação. Muitas vezes, o nutricionista indicará uma dieta de acordo com o estilo de vida e condições de saúde de cada pessoa, então, nada de seguir dietas que prometem o emagrecimento rápido que são comuns de encontrar em revistas.

Dependendo de cada caso, é possível que o endocrinologista prescreva alguns remédios que ajudem no processo de emagrecimento. Mas, lembre-se que tudo é feito com orientação e acompanhamento médico para evitar efeitos colaterais e problemas mais sérios. Em situações em que a obesidade está em um grau muito elevado, a cirurgia também pode ser indicada, como é o caso da bariátrica, conhecida também como cirurgia de redução de estômago.

O mais importante é procurar por acompanhamento médico assim que identificar o excesso de peso. A obesidade é uma doença grave que ocasiona diversos problemas de saúde, podendo colocar a vida do indivíduo em risco. Comer alimentos saudáveis diariamente e praticar exercícios físicos são medidas essenciais para minimizar os riscos de doenças e proporcionar melhor qualidade de vida em adultos e crianças.

E você, gostou de saber as principais informações sobre a obesidade? Ficou com alguma dúvida ou gostaria de compartilhar sua experiência sobre o assunto? Então deixe sua mensagem nos comentários!

Fonte: Runway

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